[Novidades] Aline Sant'Ana fala sobre sua série de Janeiro a Janeiro

Olá leitores, tudo bem? Espero que sim.

A autora da série de Janeiro a Janeiro que tem sido liberada todo mês pela Editora Charme fez um vídeo muito bacana para vocês. Neste vídeo ela fala um pouco sobre a sua série.

Vamos conferir:



Esta série está sendo liberada em formado digital e a cada mês vocês podem conhecer um conto sobre um casal de personagens. Os personagens são homenagens da autora para os seus leitores.

Segue um texto da autora na sua página do facebook sobre a série:

Obs: quem ainda não leu nenhum livro da série cuidado com os possíveis spoilers.


Em cada conto da série De Janeiro a Janeiro, eu tento passar alguma mensagem que faça o leitor refletir. Acho que vocês já devem ter percebido isso.

Janeiro Proibido aborda o preconceito com relação ao amor entre primos. Embora hoje em dia isso não seja tão grave quanto antigamente, ainda existe a proibição desse tipo de relacionamento. Através de Raphael e Gabriela, quis passar justamente a quebra do paradigma e o poder do amor. Se ele vale a pena ser vivido, por que não arriscar? Por que não provar para todos que amor também é sinônimo de força?

Fevereiro de Esperança tem um pouco de suspense e o aparente fim do relacionamento entre Adler e Sarah. Para Adler, só o fato de imaginar que esposa o está traindo causa uma dor imensurável. Esse conto fala sobre insegurança e o medo do fim. Ele nos faz refletir a respeito dos sentimentos dos outros, pois nem sempre conseguimos ter certeza do que sentem por nós ou saberemos quais sacrifícios foram feitos para que aquela pessoa pudesse estar ao nosso lado.

Março de Promessas fala sobre luto e o poder de uma amizade. Marjorie só sabia viver ao lado de Fred, seu primo. Quando o perde, fica sem saber como agir. Ela encontra, em uma pequena lista, os motivos que precisava para seguir adiante e, com isso, também acaba encontrando o amor. Esse conto nos mostra que não precisamos nos fechar diante das decepções. Podemos aceitar ajuda e dividir os nossos problemas. Podemos nos apaixonar e aproveitar a vida. Não há pecado nenhum nisso.

Abril Obstinado relata a polêmica segunda chance para o amor. Algumas pessoas acreditam que o passado não deve ser revivido e que tentar resgatar um amor não vale a pena. Mas Rebekah não acredita nisso. Ela corre atrás, luta e enfrenta a tudo e todos. Pode não dar certo, mas, ao menos, fica a tentativa, não é mesmo?

Maio de Segredos envolve uma doença chamada depressão. Infelizmente, muitas pessoas não tratam desse assunto com o devido cuidado, mas, ainda assim, é importante falar a respeito. Leonor é uma garota que acredita carregar uma maldição. Isso porque sua vida foi marcada por uma série de acontecimentos trágicos que a impediram de ver a vida como ela é: uma aventura maravilhosa. Derek é um rapaz apaixonado, determinado, forte e um herói nato. Esse conto nos mostra que o amor pode ser paciente e também pode fazer parte do processo de cura. Com o tratamento correto e os cuidados necessários, a depressão pode ser vencida.

Mas, de todas as lições que podemos tirar desses contos, acredito que a que mais mexeu com as minhas leitoras até agora foi a de Junho Destinado.

Tenho recebido muitas mensagens dizendo: “Aline, você me fez pensar sobre a minha vida!” Não por ter um enredo trágico, mas sim, porque nos mostra um mocinho real, cheio de defeitos. Esse conto foge do casal perfeito e do “felizes para sempre”.

Caleb era um anjo no começo do relacionamento, mas o dia a dia o fez se tornar mais amargurado e menos apaixonado. A ganância o transformou e ele só percebe isso quando já é tarde demais.

Muitas vezes, acabamos negligenciando nossa família, tratamos nossos pais, avós, namorados, maridos e filhos de uma maneira indiferente, pois precisamos focar em um determinado assunto, principalmente o profissional. Nossa cabeça se concentra em algo e bloqueia o resto, e acabamos se esquecendo da parte boa de viver: o amor. Caleb se esqueceu e aprende, de uma maneira um tanto quanto dolorida, um lição:

Nem sempre nós temos uma segunda chance.

Então, eu fico feliz em saber que 82 páginas conseguiram marcar vocês.

Afinal, busco, diariamente, trazer à tona a realidade dos sentimentos através das palavras e nos fazer sentir com a alma e o coração. Um dos meus objetivo é nos fazer ver que, dentro de um romance fictício, há muito da nossa realidade e o amor, ainda que nem sempre seja notado, existe em cada um de nós.

Nunca se esqueçam disso.


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